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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Intoxicação em pets exóticos

As principais causas de intoxicação observadas em animais silvestres pet são alimentares, inalatórias e medicamentosas. Os sintomas vão depender diretamente da substância e da quantidade ingerida ou inalada, porém podemos observar sinais gerais presentes na maioria dos casos de intoxicação. No geral, um animal intoxicado apresenta uma piora no estado de saúde repentina, mudança em seu comportamento habitual, as aves costumam apresentar penas arrepiadas, fraqueza muscular, incoordenação, fezes com coloração e consistência anormal, apatia, falta de apetite, vômitos e em alguns casos convulsões.

Dentre as intoxicações alimentares temos como principais causas a ingestão de tintas a base de chumbo presentes em alguns brinquedos ou mesmo em paredes, sementes com micotoxinas nos casos das aves e pequenos roedores, metais, sementes de algumas frutas que possuem toxinas, vegetais com agrotóxicos, etc. Dentre as causas inalatórias podemos citar tintas, produtos de limpeza doméstica, inseticidas, verniz em gaiolas de madeira, etc. Finalmente as causas medicamentosas geralmente são por erros no cálculo da dose de medicamentos, uso de pomadas em aves ou o uso inapropriado de medicamentos sem a prescrição de um médico veterinário.

O tratamento vai depender diretamente da causa da intoxicação, mas é bem importante salientar para os proprietários que na maioria das vezes não temos antídotos específicos para o agente tóxico, por conta disso acabamos por tratar as consequências da intoxicação e tentar fazer com que o animal metabolize o mais rápido o possível o agente causador da intoxicação, para que o mesmo seja expelido do corpo, ou biotransformado em alguma substância não tóxica para o organismo. Portanto podemos concluir que a melhor coisa a ser feita e evitar que seu animal seja intoxicado.


 De forma geral, podemos tomar alguns cuidados para evitar uma intoxicação. Na questão alimentar devemos sempre nos atentar a só oferecer misturas de sementes de embalagens fechadas e de preferência de marcas conhecidas, verduras e legumes devem sempre ser muito bem lavados e os caroços das frutas devem ser removidos, além disso, não deixar o seu pet “roer” paredes ou objetos pintados, e é claro, em casa onde existem animais domésticos soltos nunca podemos colocar venenos como raticidas, ou mesmo venenos contra baratas, etc., pois a tendência é o animal por curiosidade acabar ingerindo o veneno e por consequência se intoxicando com o mesmo. Quanto às intoxicações inalatórias deve-se evitar o uso de produtos de limpeza doméstica próximo ao ambiente no qual animal frequenta. É recomendado que os proprietários utilizem desinfetantes da linha veterinária, na correta diluição, assim como retirem seu animal de estimação de áreas onde produtos químicos de maneira geral estejam sendo aplicados. Finalmente, para evitar intoxicações por medicamentos, leve sempre seu pet a um médico veterinário especializado e não o medique por conta própria.


Fonte: http://www.niaas.com.br/news/intoxica%C3%A7%C3%B5es-em-aves-e-animais-silvestres/

sábado, 9 de maio de 2015

Picada de serpente em equinos: cuidado!

Os equinos, assim como outros animais de grande porte, permanecem grande parte do tempo em contato direto com o ambiente natural e estão sujeitos aos perigos que este oferece, incluindo os acidentes por picada de serpente. Esses acidentes podem levar a morte do animal, causando prejuízos à propriedade.
Os acidentes ofídicos envolvendo equinos são relativamente comuns no Brasil e envolvem várias espécies de serpentes, incluindo as jararacas e cascavéis. A picada geralmente afeta as regiões da face e membros e a reação do animal varia, dependendo do tipo de veneno, da quantidade inoculada, do estado do animal, entre outros aspectos.
Os cavalos apresentam grande sensibilidade ao veneno botrópico (jararacas), podendo ser observada dor imediata, hemorragia e edema local, além de reações sistêmicas, em casos mais graves, como hipotensão e choque hipovolêmico. Quando a picada ocorre em região de focinho, o animal afetado pode apresentar dificuldade respiratória, consequente do intenso edema local, podendo ser necessária uma traqueostomia de emergência.
Ao presenciar um caso de intoxicação por veneno de serpente, deve-se contatar um médico veterinário com urgência e, até sua chegada, o animal deve ser mantido calmo e imobilizado, diminuindo a absorção e distribuição do veneno pelo corpo.
O único tratamento eficiente consiste na administração de soro neutralizante, somado às condutas de terapia de suporte, que são devidamente estabelecidas pelo profissional veterinário. Dessa forma, mesmo aquelas propriedades que já possuem soro antiofídico estocado e administram rapidamente no animal acidentado, a visita do médico veterinário não deve ser dispensada, visto que os sinais secundários à inoculação do veneno precisam ser combatidos de maneira rápida e efetiva. 


Fonte: http://desenvolvimento.abccmm.org.br/artigos/rev36/pag62.htm